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Amianto (latim) ou asbesto (grego) são nomes genéricos de um minério encontrado no solo muito utilizado pelo setor industrial.As rochas de amianto se dividem em dois grupos: as serpentinas e os anfibólios. As serpentinas têm como principal variedade a crisotila ou "amianto branco", que apresenta fibras curvas e maleáveis. Os anfibólios são compostos por fibras duras, retas e pontiagudas, agrupando-se em 5 variedades principais: amosita ("amianto marrom"), crocitolita ("amianto azul"), antofilita, tremolita e actinolita. Nos processos de extração há proporções variáveis dos tipos das fibras.O amianto marrom e o azul são os mais importantes economicamente e os mais prejudiciais à saúde, e por isso vem sendo proibidos em vários países como França, Itália e Alemanha.Até 1980, a extração do amianto era feita por via seca, o que propiciava a pulverização de pequenas fibras inaláveis e acometia os trabalhadores dos malefícios causados pelo amianto. A partir dos anos 80, o processo de extração foi modificado, e passou-se a extrair o minério através de jatos de água direcionados (processo por via úmida) o que colabora para que diminua o número de partículas inaláveis presentes no ambiente da mina.Aplicações No Brasil, cerca de 25.000 trabalhadores são expostos ao asbesto nos vários segmentos da indústria e na mineração. O setor cimento amianto ou fibrocimento responde por 85% do amianto utilizado em 30 fábricas, contabilizando aproximadamente 8 mil trabalhadores expostos. Metade dos telhados, no Brasil, são de fibrocimento, por serem uma alternativa barata e prática.O amianto é utilizado na produção de: caixas d`água, telhas onduladas e tubulações; produtos de fricção como lonas de freio e discos de embreagem; produtos têxteis, como luvas especiais, mangueiras e forração de roupas; filtros para líquidos de interesse comercial; de papéis e papelões; de produtos de vedação para a indústria automotiva.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Biopersistência e o uso seguro do Crisotila

Dr. David Bernstein - 01/01/2006


A Biopersistência e o uso seguro do Crisotila

A Biopersistência e o uso seguro do Crisotila. Dr. David Bernstein é um dos mais conceituados consultores em Toxicologia do mundo, especializado em inalação tóxica. Tem mais de 35 anos de experiência científica no estudo da toxicologia de fibras.

O que é biopersistência? Dr. Bernstein: A biopersistência se refere a quanto tempo a fibra persiste no pulmão após a inalação. Hoje é comum se avaliar a biopersistência a partir de um protocolo padrão desenvolvido pelo laboratório RCC e que foi adotado pela Comissão Européia de Biopersistência do Crisotila. Qual a diferença entre os vários tipos de amianto? Dr. Bernstein: Há dois tipos de minerais chamados amianto: o serpentina (crisotila) e o anfibólio (amosita, crocidolita e outros). O crisotila tem uma fibra serpentina, como uma lâmina fina de sílica que tem o formato de uma folha enrolada. O magnésio desta lâmina é solúvel em água e a estrutura da sílica se parte num ambiente ácido. Isso ocorre quando o processo macrofágico celular do pulmão tenta absorver a fibra por fagocitose. Numerosos estudos recentes têm demonstrado que esta combinação de características resulta na rápida eliminação do crisotila do pulmão depois de inalada. Análises que datam de 1955, aprofundadas nos últimos anos, demonstram que as partículas resultantes da quebra da crisotila são compostas de sílica sem formato (amorfa). Mesmos em níveis de exposição cuja magnitude esteja acima do recomendado para o ser humano, a fibra do crisotila é rapidamente expelida do pulmão. Já o anfibólio, ao contrário do crisotila, possui fibras que formam uma cadeia de silicatos sólida e dupla, que não são sensíveis a ataques químicos. As fibras do anfibólio não têm estrutura enrolada, mas são farpas cilíndricas compactas, revestidas por uma camada dura de sílica. Elas não se dissolvem na água e têm uma dissolução extremamente baixa, mesmo em ácidos abrasivos. Como elas não são sensíveis à ação química e nem o processo macrofágico pode realizar totalmente a fagocitose e removê-las, ela permanecerão no pulmão depois de inaladas. Então é possível usar o crisotila de forma segura? Dr. Bernstein: Sim. Os estudos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), revisados em 2004 por Conha-Barrientos e outros estudiosos, declaram que “contudo, espera-se pouca ocorrência de câncer de pulmão em níveis baixos de exposição”. As análises mais recentes da OMS aprovam o conceito de uso controlado do crisotila. As boas práticas de trabalho e controle do produto são a chave para o uso de todos os materiais sem risco excessivo de câncer do pulmão. Existem outros materiais com biopersistência maior que o crisotila? Dr. Bernstein: Sim. A maioria das fibras minerais (a fibra de vidro, etc) tem biopersistência maior que o crisotila. Os pulmões são mesmo capazes de eliminar o crisotila? Dr. Bernstein: Sim. Numerosos estudoss de poucos anos atrás demonstram que a combinação de características do crisotila faz com que a fibra seja rapidamente eliminada do pulmão depois de inalada. Há também estudos realizados de acordo com o protocolo estabelecido tanto pela Comissão Européia como pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, para a avaliação o fator toxicológico de fibras, que concluíram que o crisotila comercial não produz inflamações ou patogenias a uma dose de 5.000 vezes o índice americano de partículas em suspensão no ambiente de trabalho (US-TLV), que equivale a 0,1 fibra/cm³. Os estudos com o crisotila são baseados em bases reais? São confiáveis? Dr. Bernstein: Sim. Não há dúvida de que os estudos recentes sobre o crisotila são os únicos que levam em conta uma perspectiva totalmente científica para a avaliação toxicológica. (fonte: entrevista retirada integralmente do material impresso Informatex - Informativo Infibra-Permatex. Leme, novembro de 2006)

Um comentário:

Unknown disse...

Sou Estudante de Engenharia de Minas pela a Universidade Federal de Ouro Preto fiz estágio na Sama no ano passado. Acompanhei todo processo desse a lavra até o beneficiamento do amianto. A Sama segue os padrões mais rígidos de controle, com total segurança. O amianto tipo, crisotila, não representa perigo, sendo esse permitido a extração. Os beneficios são muito, como nossa amiga Elverildes descreveu aqui.
Essa briga contra o amianto é política e econômica.
Parabens Elverildes pela a iniciativa o blog ficou muito bacana. Vamos brigar a favor do amianto os beneficios são muitos a sociedade tem muito a ganhar. A Sama está de parabéns pelo o trabalho desenvolvido. 7 melhor mineradora para trabalhar. até a proxima